The PEOPLES WITH RARE DISEASES AND YOUR RIGHT TO ORPHAN MEDICATION AND SPECIALIZED TREATMENT

PEOPLE WITH RARE DISEASES AND THEIR RIGHTS

Authors

  • Rômulo Carlos Aguiar Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA e Centro Universitário inta-Uninta

DOI:

https://doi.org/10.47595/cjsiurj.v6i1.160

Keywords:

Rare deseases., Challenges., Treatments., Judicialization., Rright to health.

Abstract

The research took a multidisciplinary approach to Rare Diseases (RDs), which affect 5% to 7% of the global population, with approximately 7,000 known types. Without an effective cure, available treatments only stabilize or slow disease progression, making multidisciplinary therapies essential. However, RDs are neglected by public authorities, healthcare systems, and the pharmaceutical industry, leading to delays in diagnosis, lack of medical coverage, and social exclusion. The influence of the pharmaceutical market in this context is evident, making the relationship between patient associations and industries complex. The right to health for people with RDs goes beyond access to medications, including accurate diagnosis and continuous monitoring. The judicialization of healthcare, a consequence of ineffective public policies, benefits pharmaceutical industries and lawyers more than patients, as Orphan Drugs (ODs) are high-cost and commercially unattractive. Poor management and implementation of policies drive legal actions, forcing many patients to seek judicial intervention to obtain necessary ODs. Additionally, fundraising campaigns highlight the lack of inclusion of these medications in essential treatment lists. Prioritizing RDs in public policies requires coordination between the Judiciary, the Executive branch, and technical agencies to ensure universal, equitable, and comprehensive access to treatment, reaffirming health as a fundamental right, inseparable from the right to life.

References

AFFONSO, Luis Henrique Teixeira Alves. Alguns Métodos de Amostragem Para Populações Raras e Agrupadas. 2008. Dissertação (Mestrado em Matemática e Estatística) – Instituto de Matemática e Estatística, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.

BARBOSA, Rogério Lima. A Pessoa com o Diagnóstico de uma Condição Genética Como Informante-Chave do Campo das Doenças Raras: uma perspectiva pela sociologia do diagnóstico. Ciência & Saúde Coletiva, v. 24, n. 10, p. 3627-3636, 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-812320182410.12912019

BARBOSA, Rogério Lima. Pele de Cordeiro? Associativismo e Mercado na Produção de Cuidado. 2014. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Faculdade de Economia, Universidade de Coimbra, Coimbra, 2014.

BARBOSA, Rogério Lima; PORTUGAL, S. O Associativismo Faz Bem à Saúde? O caso das doenças raras. Ciência & Saúde Coletiva, v. 23, n. 2, p. 417-430, 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232018232.24032017

BIGLIA, Luiza Vasconcelos et al. Incorporações de Medicamentos Para Doenças Raras no Brasil: é possível acesso integral a estes pacientes? Ciência & Saúde Coletiva, v. 26, n. 11, p. 5547-5560, 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-812320212611.26722020

CAPARÓ, Frank Lizaraso; FUJITA, Ricardo. Enfermedades Raras o Huérfanas, en Perú Más Huérfanas que Raras. Horiz Med, v. 18, n. 1, p. 4-5, 2018. DOI: https://doi.org/10.24265/horizmed.2018.v18n2.01

CASO-GONZÁLEZ, Alicia et al. Experiencia Clínica con Medicamentos Huérfanos Para Enfermedades Raras Metabólicas. Anales de Pediatría, v. 96, p. 8-16, 2022. DOI: https://doi.org/10.1016/j.anpedi.2020.09.019

CASTRO, Sara Sanchez. Investigación en Cuidados en Enfermedades Raras. Nure Inv, v. 14, n. 86, 2017.

CHARCO, Jorge M. et al. Enfermedades Priónicas: historia, diversidade e importancia socioeconómica como paradigma de las enfermedades raras. Araucaria. Revista Iberoamericana de Filosofía, Política, Humanidades y Relaciones Internacionales, Primer cuatrimestre de 2021, n. 46, p. 429-451, 2023. DOI: https://doi.org/10.12795/araucaria.2021.i46.21

CHIAVASSA, Rosana et al. Direito à saúde: dever do Estado – considerações sobre a judicialização do acesso à saúde nas hipóteses de doenças raras. J Bras Econ Saúde, Supl. n. 1, p. 30-40, 2014.

DIAZ, Anabel Paramá. Comprendiendo las Enfermedades Raras. Educación y Humanismo en la Sociedad Actual. Araucaria. Revista Iberoamericana de Filosofía, Política, Humanidades y Relaciones Internacionales, Primer cuatrimestre de 2021, n. 46, p. 409-427, 2023. DOI: https://doi.org/10.12795/araucaria.2021.i46.20

DIEZ, María Teresa Santos; DASILVA, Jesus Ángel Pérez. Las Enfermedades Raras y su Representación en la Prensa Española. Palabra Clave, v. 22, n. 1, e22110, 2019. DOI: https://doi.org/10.5294/pacla.2019.22.1.10

D’IPPOLITO, Pedro Ivo Martins Caruso; GADELHA, Carlos Augusto Grabois. O Tratamento de Doenças Raras no Brasil: a judicialização e o Complexo Econômico-Industrial da Saúde. Revista Saúde Debate, v. 43, n. Especial 4, p. 219-231, 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/0103-11042019s418

EURORDIS, Rare Disease Europe. Os Medicamentos Orfãos. 2015. Disponível em: https://www.eurordis.org/information-support/find-information-on-treatments/. Acesso em: 22 ago. 2022.

EURORDIS, Rare Disease Europe. The Voice of Rare Disease Patients in Europe. 2015. Disponível em: https://www.eurordis.org/information-support/find-information-on-treatments/. Acesso em: 22 ago. 2022.

INSTITUTO BARESI. Para Entender Doenças Raras. Doenças Raras no Brasil: uma contribuição. Disponível em: https://institutobaresi.files.wordpress.com/2012/04/para-entender-as-doenc3a7as-raras.pdf. Acesso em: 23 ago. 2022.

LIMA, Maria Angelica de Faria Domingues et al. Redes de Tratamento e as Associações de Pacientes com Doenças Raras. Ciência & Saúde Coletiva, v. 23, n. 10, p. 3247-3256, 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-812320182310.14762018

MARCONI, Mariana de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2017.

MARTÍN, Maria Teresa del Álamo. La importancia de los registros de pacientes con enfermedades raras de la visión para la investigación en ciencias sociales. Araucaria. Revista Iberoamericana de Filosofía, Política, Humanidades y Relaciones Internacionales, Primer cuatrimestre de 2021, n. 46, p. 391-408, 2023. DOI: https://doi.org/10.12795/araucaria.2021.i46.19

MEDINA, Javier García. Personas mayores y vulnerabilidad de sus derechos. Mecanismos de protección y criterios interpretativos. Revista Acadêmica, v. 85, n. 2, p. 5-49, 2013.

MEDINA, Javier García; MARTÍN-CALERO, Cristina Guilarte (Coord.). Tratos crueles, inhumanos y degradantes sobre las personas con discapacidad en la jurisprudencia del Tribunal Europeo de Derechos Humanos. En: Estudios y Comentarios Jurisprudenciales Sobre Discapacidad, 2016. ISBN 978-84-9098-655-4.

OLIVEIRA, Anselmo Gomes; SILVEIRA, Dâmaris. Medicamentos órfãos - doenças raras e a judicialização da saúde. Infarma - Ciências Farmacêuticas, v. 27, e4, a2015, p. 203-204, 2016. DOI: https://doi.org/10.14450/2318-9312.v27.e4.a2015.pp203-204

ORPHANET. Procedural Document on the Orphanet Nomenclature and Classification of Rare Diseases. 2020. Version 02. Disponível em: https://www.orpha.net/orphacom/cahiers/docs/GB/eproc_disease_inventory_R1_Nom_Dis_EP_04.pdf. Acesso em: 02 abr. 2022.

PIRETT, Christiane Nery Silva; MEDEIROS, Cintia Rodrigues de O. Doenças raras, medicamentos órfãos: reflexões sobre o dark side das organizações da indústria farmacêutica. Revista Brasileira de Estudos Organizacionais, v. 4, n. 2, p. 437-460, 2017. DOI: https://doi.org/10.21583/2447-4851.rbeo.2017.v4n2.140

PUYOL, Angel. El discurso de la igualdad. Barcelona: Crítica, 2001. Revista del Derecho del Estado, n. 18, p. 217-219, 2006.

PUYOL, Angel. Fraternidad política y enfermedades raras. Araucaria. Revista Iberoamericana de Filosofía, Política, Humanidades y Relaciones Internacionales, Primer cuatrimestre de 2021, n. 46, p. 353-368, 2023. DOI: https://doi.org/10.12795/araucaria.2021.i46.17

QUERALTÓ, Ramon. Ética, tecnología y valores en la sociedad global: el caballo de Troya al revés. Madrid: Tecnos, 2003.

RIBEIRO, Jéssica Cavalcanti Barros. A judicialização da saúde pública no Brasil pela inexistência de políticas de acesso a medicamentos órfãos para as pessoas com doenças raras. Direito Constitucional, 2021. Disponível em: https://conteudojuridico.com.br/consulta/artigos/56130/a-judicializao-da-saude-publica-no-brasil-pela-inexistencia-de-politicas-de-acesso-medicamentos-orfaos-para-os-portadores-de-doencas-raras. Acesso em: 29 jan. 2022.

SÁENZ, Francisco Miguel Bombillar. Régimen jurídico de las recetas médicas en España e Iberoamérica. Revista Colombiana de Ciencias Químicas y Farmacéuticas, v. 49, n. 2, p. 498-508, 2020. DOI: https://doi.org/10.15446/rcciquifa.v49n2.89925

SERRANO, Mercedes. La Sociedad Civil y las Enfermedades Raras. Arbor, v. 194, n. 789, a459, 2018. DOI: https://doi.org/10.3989/arbor.2018.789n3001

SOTO, Luís G. Principialismo. In: ABREU, L.; BRITO, J.; MAIA, A. Dicionário de Filosofia Moral e Política. Instituto de Filosofia da Linguagem, 2002. Disponível em: https://www.dicionariofmp-ifilnova.pt/wp-content/uploads/2019/07/Principialismo.pdf. Acesso em: 15 nov. 2022.

SOUZA, Ítala Paris et al. Doenças Genéticas Raras com Abordagem Qualitativa: revisão integrativa da literatura nacional e internacional. Ciência & Saúde Coletiva, v. 24, n. 10, p. 3683-3700, 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-812320182410.17822019

SOUZA, Mônica Vinhas et al. Medicamentos de Alto Custo Para Doenças Raras no Brasil: o exemplo das doenças lisossômicas. Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, supl. 3, p. 3443-3453, 2010. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000900019

Published

2025-07-11

How to Cite

The PEOPLES WITH RARE DISEASES AND YOUR RIGHT TO ORPHAN MEDICATION AND SPECIALIZED TREATMENT: PEOPLE WITH RARE DISEASES AND THEIR RIGHTS. (2025). Revista De Ciências Jurídicas E Sociais - IURJ, 6(1), 184-202. https://doi.org/10.47595/cjsiurj.v6i1.160

Similar Articles

1-10 of 20

You may also start an advanced similarity search for this article.